'Psicólogo ANTONIO CARLOS ALVES DE ARAÚJO-Adultos e terapia de casal-26921958/ 93883296- TATUAPÉ- zona leste
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O TÍMIDO: UM TRAIDOR POR EXCELÊNCIA DE SI PRÓPRIO



IDÉIA CENTRAL DO TEXTO: O TÍMIDO NÃO EFETUA A SOLUÇÃO DE SEU LADO EMOCIONAL NAS MAIS DIVERSAS FORMAS DE RELACIONAMENTO

O tímido, em sua percepção neurotizada, vive numa guerra cujo inimigo é sempre o outro: cada individuo ou seu coletivo; portanto é invariavelmente avesso a qualquer ato de aproximação, cooperação, colaboração ou coisa parecida; dai se origina sua irritante insociabilidade.

Nesta guerra sua estratégia covarde é a guerrilha: vive camuflado, mascarado, disfarçado, é um camaleão. Evita a todo o custo ser o foco, o líder, pois teme, é claro, converter-se conseqüentemente no alvo desta guerra. Sua atitude mais próxima da sociabilidade é o recurso de fazer alianças com outros tímidos como ele, desde que estes atendam a seus interesses e com a duração determinada pelos mesmos.

Por isso o tímido é um traidor por excelência de si mesmo e do próximo: seu imenso desejo de poder, recalcado em sua personalidade velada, é responsável pela facilidade com que usa, congela ou se descarta das pessoas a sua volta. Estas sempre serão coisificadas em instrumentos, degraus para ascender, perdendo para a visão tímida, a sua humanidade.

Em suma estas são suas duas regras secretas, que constituem seu código pessoal oculto: 1. Jamais expor seu intimo em qualquer situação. - Geralmente, em consultório, é aquele que leva seus familiares, para uma consulta psicológica, mas raramente procura para si mesmo.Quando se submete a mesma, abandona o processo tão logo lhe é revelado sua timidez. Não pode revelar sua vulnerabilidade, sob o manto de sua dificuldade de se relacionar com os outros. 2. O outro não é visto como uma pessoa e sim apenas um recurso para lograr seu objetivo neurótico: isolar-se num castelo inatingível, com muralhas erigidas do poder obtido por seus estratagemas silenciosos, onde fantasia abrigar-se, finalmente, em segurança e descansar de todos os seus temores aflitivos.

O psicólogo ALFRED ADLER costumava dizer que estas pessoas vivem correndo da chamada "situação de prova", assim sendo, é preferível o conflito isolado e até mesmo a depressão, do que fracassar nos mais variados testes impostos pelo meio. ADLER foi o primeiro a fazer o correlato entre a timidez e a depressão. As duas neuroses tendem a troca do social para os "castelos" citados. Ser rei no ambiente doméstico é muito mais interessante do que enfrentar os complexos de inferioridade que a sociedade nos impõe. É primordial a conscientização de que tal distúrbio é algo muito sério, devendo ser tratado minuciosamente. Num mundo onde a comunicação é cada vez mais essencial para tudo, soa como uma grande contradição a questão da timidez. Pais e educadores devem estar atentos para os primeiros sinais da moléstia, e encaminharem aos profissionais competentes para diagnóstico e tratamento. Tudo o que o tímido não precisa é a benevolência ou tolerância perante sua dificuldade de contato. Embora soe dura, a abordagem deve ser mais do que radical, pois a essência da timidez é a maximização da sedimentação do conflito neurótico. Trabalhar as mensagens ocultas do tímido é fundamental, para dissolver seu comportamento de afastamento cristalizado, como por exemplo:
A):Para que correr o risco da derrota, se posso passar desapercebido?;
B):Realmente é necessário eu me abrir?;
C):Tenho total preguiça em efetuar uma tarefa de compartilhar meu íntimo;
D):Sinto raiva das pessoas falarem sobre minha personalidade;
E):gostaria de ser outra pessoa, mas me sinto seguro no modelo de vida que adotei;
F)Jamais consegui ou penso que conseguirei confiar em alguém;
G)Quando tento pensar no que sinto,tenho a certeza de que algo precioso no passado foi roubado de minha pessoa.


Bibliografia:
ADLER, ALFRED. O caráter neurótico. MADRID: Editora PAIDÓS, 1932.
COLABORADORES:



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